A essa altura você já deve ter constatado que home office foi incorporado à cultura de muitas empresas. O motivo é muito simples: a maioria dos empresários não tem nada a reclamar sobre a performance dos seus colaboradores.
Segundo uma pesquisa realizada pela KPMG no Brasil, para 45% dos empresários a produtividade se manteve durante a pandemia. Para outros 24%, seus funcionários foram até 20% mais produtivos. Foram ouvidos quase 600 donos de empresas de diversos segmentos, em todas as regiões do País, durante os meses de agosto e setembro.
Podemos dizer, então, que home office – ou trabalho remoto, já que você pode trabalhar de qualquer lugar – não é mais uma tendência, mas uma realidade. Em quase nove meses de isolamento social, eventos corporativos foram reformulados, incentivos foram revistos, benefícios adaptados.
Diante desse cenário, o que vem por aí em 2021? Nós temos alguns palpites.
Home office forever ou modelo híbrido
O trabalho remoto é um sonho para muitos, mas a falta de interação social imposta pela pandemia levou muita gente a ter saudade do escritório. Como remediar? Com os modelos híbridos, que já começaram a surgir em 2020.
Ainda segundo a pesquisa da KPMG, a volta ao trabalho deve ser gradativa na maior parte das empresas e devem ser adotadas medidas de segurança como obrigatoriedade no uso de máscaras, medição da temperatura e até teste do COVID-19.
Há uma tendência de que alguns empresários promovam um espaço mais colaborativo e enxuto, para troca de ideias e encontros pontuais entre as equipes, um coworking. Assim, os colaboradores têm a oportunidade de continuar em home office, sem terem que abrir mão do olho no olho com os colegas.
Novos processos e benefícios
Por falar em investimento, empresas que colocam pessoas em primeiro lugar já começaram a se preparar para cuidar dos colaboradores com processos diferentes nesse “novo normal”. Os primeiros movimentos foram na adequação do processo seletivo e onboarding 100% digital. Aqui na TQI, aliás, esse formato se mostrou até mais efetivo e permitiu avançar nas contratações, que cresceram 25% em relação ao período que antecedeu a pandemia.
Outros caminhos adotados também com sucesso foram ações de engajamento virtuais para manter o clima organizacional: lanches no escritório foram substituídos por vouchers para apps de comida, ajudas de custo para aprimorar o home office, entre outros. Em 2021, esses esforços devem continuar em empresas de todos os segmentos.
Saúde mental vira prioridade
Home office tem lá suas (muitas) vantagens. Mas, trabalhar de casa com crianças cheias de energia em volta ou tendo que conciliar os afazeres domésticos com as demandas profissionais é um cenário bem desafiador. Tudo isso aliado ao medo de ser infectado pelo Covid-19 levou muitas pessoas a desenvolverem transtornos psicológicos.
Para amenizar esses impactos, empresas investiram e continuarão a investir na saúde mental dos colaboradores com palestras sobre o tema, incentivo a práticas saudáveis como meditação, aconselhamento e uma gestão mais empática em relação ao bem-estar das equipes.
Colaborador no centro
Sejam quais forem as estratégias, o importante é que o colaborador esteja no centro. Afinal, eles são os maiores ativos de uma empresa.
O que você acha dessas tendências?