É muito comum escutarmos cada vez mais os termos “Metodologias ágeis”, “agilidade”, “agile”, “transformação ágil” dentro das empresas, dado as mudanças que temos enfrentado, a adaptação para novas práticas se torna primordial para o sucesso dos profissionais e dos negócios.
O termo “ÁGIL” não vem somente para fazer as coisas mais rápidas, mas sim, para evitar desperdício, priorizando questões que não se fazem fundamentais no projeto com o objetivo de permitir entregas contínuas, que agregam valor.
Mas qual a diferença que o método ágil traz para o RH?
Ao olharmos para um contexto antigo do papel do RH, podemos deparar com alguns processos engessados, como avaliações de desempenho e competências ultrapassadas, gestão de benefícios e folha salarial baseada em processos tradicionalistas ou feedbacks desestruturados e uma certa sensação de ser “dono” do processo/candidato.
O resultado alcançado sobre uma prática tradicionalista pode sim ser atingido em determinadas empresas, porém, destacamos a necessidade de avaliar quando estas práticas estão desvalorizando o papel do RH, enquanto departamento de pessoas, e mesmo os agentes envolvidos: líderes e liderados neste processo e quando o resultado alcançado durante uma metodologia ultrapassada possa estar atrapalhando o clima organizacional e, consequentemente, o resultado financeiro da empresa.
O RH Ágil vem para agregar muito mais valor aos processos, os adaptando de acordo com a uma realidade mais inclusiva, veloz e disruptiva, implantando assim alguns conceitos que refletem diretamente a cultura de agilidade, como:
- Melhoria contínua, sempre discutindo o que podemos fazer enquanto time para alcançar as metas e aproveitando os ganhos do trabalho colaborativo.
- Espírito de equipe, aqui deixamos de lado o EU para nos transformarmos em um TIME, onde a “linha de chegada” compete a todos.
Ou seja, existe uma nova visão sobre como conduzir o processo e como colocar o colaborador no foco da mudança.
Mas, como aplicar o conceito de agilidade no RH?
Após o manifesto ágil feito por profissionais da Tecnologia em 2001, alguns profissionais de Talent Acquisition identificaram pontos que podem se adaptar no contexto do Recrutamento e Seleção:
- A transparência, ou seja, o time todo vai saber o que está acontecendo, não existe mais a posse de processos e/ou candidatos, a responsabilidade é de todos.
- Avaliação contínua do trabalho priorizando ciclos menores, possibilitando rápidas adaptações e uma ampla visão de como o processo pode ser melhorado.
- A autossuficiência sobre a execução do trabalho.
- O autogerenciamento, acontece com ajuda das cerimônias como a daily, em que o time se reúne diariamente por um curto período de tempo para troca de informações e identificação de possíveis ajustes, estimulando a autonomia de cada integrante sobre o melhor caminho a trilhar.
- A comunicação, o sucesso do time está ligado diretamente a maneira como os mesmos se comunicam, o estimulo deste mecanismo é um diferencial para um ambiente colaborativo e uma entrega de qualidade.
Assim concluímos que, o contexto ágil aplicado ao RH, se faz importante visto que, o mundo está mudando rapidamente, junto com as expectativas dos profissionais, e é papel do RH pensar diferente a administração de talentos.
Na TQI, a mudança acontece diariamente. As exigências para se manter uma empresa com metodologia ágil passam por um viés de transformação. Não há fórmulas, o fundamental está na observação e percepção sobre as pessoas que compõe o seu time, afinal, são elas os elementos mais importantes para alavancar resultados. Ali estão todas as respostas. O gerenciamento correto, colaborativo, inclusivo e coerente te leva ao sucesso.