O mobile banking caiu nas graças dos consumidores devido à pandemia e os bancos já estão investindo em ferramentas para não ficarem para trás. É o que mostra a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2021, realizada pela Deloitte. Pela primeira vez na história, as transações feitas pelo celular representaram mais da metade do total em 2020.
O resultado é uma busca cada vez maior por tecnologias que acelerem a transformação digital e as prioridades apontadas são inteligência artificial (93%), RPA (80%) e IoT (29%). O uso de IA é puxado pela necessidade de reconhecimento facial para substituir a presença nas agências, mas a automação de processos de backoffice é uma necessidade que tem bastante peso nas na operação das instituições financeiras.
Não é para menos. As fintechs, que oferecem outro nível de experiência digital, estão firmes, fortes e ganhando mercado. Ainda assim, há quem se sinta mais seguro em se manter nos bancos tradicionais por entenderem que há mais solidez. É chegada a hora, portanto, de investirem no canal que tem se tornado o queridinho de todos, o digital.
A necessidade de manter o distanciamento social, aliada à facilidade e simplicidade de uso dos aplicativos, levaram os clientes a mudarem seus hábitos. As transações com movimentação financeira no mobile em 2020 saltaram 64% e chegaram a um montante de R$ 52,9 bilhões.
Nove em cada 10 contratações de créditos e 85% dos pagamentos de contas foram feitos por meio dos canais digitais. Além disso, foi registrado 90% de crescimento de contas abertas digitalmente. Houve uma quebra de paradigmas sem volta e, agora, cabe aos bancos não deixar essa evolução se estagnar.
Com amor, Pix
O PIX veio em novembro do ano passado para coroar essa evolução do consumidor digital. A pesquisa Febraban mostra que a taxa média de crescimento de usuários do Pix é de 18% ao mês até março de 2021. É uma vitória para os novos consumidores, mas também um desafio para as instituições financeiras em gerir um alto índice de transações por minuto.
O Tribanco, banco de varejo exclusivo para clientes do maior atacadista do Brasil, o Grupo Martins, fez a implantação do seu PIX junto com os outros bancos, em um projeto executado em um curtíssimo espaço de tempo, uma solução versátil para seguir o novo modelo de negócio do Banco Central, cuja regulamentação é dinâmica e mutável.
Agora, a instituição continua com o desafio acompanhar as transações e isso tem sido possível porque ela optou por aderir à hiperautomação. A solução possibilita orquestrar e sensibilizar os sistemas legados para que tudo funcione de maneira inteligente, ágil e não invasiva. Além da visão fim a fim, é possível fazer o acompanhamento do volume das transações de forma unificada e centralizada, além de identificar tentativas de fraude.
O Tribanco escolheu o HyperFlow para este desafio. Saiba mais sobre o case.
Vem mais Open Banking por aí
Nas próximas fases do Open Banking, projeto do Banco Central de compartilhamento de informações do sistema financeiro, que dá mais autonomia ao consumidor sobre a gestão dos seus dados e facilita o surgimento de novos produtos e serviços cada vez mais personalizados e alinhados à conveniência do usuário. Ele visa promover a inovação, a concorrência e aprimorar os serviços prestados.
Para acompanhar as mudanças, as instituições terão que investir para melhorar a experiência do cliente. E essa experiência, como já vimos, é digital. Ou seja, a transformação digital só começou.
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